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viernes, 6 de junio de 2008

Alta dos fertilizantes estimula uso do calcário

04/06/2008
Fonte: Valor Econômico




"Os dois fatores trazem o segmento na carona"


O aumento dos preços dos grãos e dos insumos agrícolas, em especial dos fertilizantes, deu novo fôlego a um segmento do normalmente relegado do agronegócio: a produção de calcário para o controle dos níveis de acidez das lavouras. De um lado, os agricultores contam com uma renda extra para investir na melhoria da produtividade nas propriedades e, de outro, recorrem à correção do solo para obter o melhor aproveitamento do adubo aplicado.
"Os dois fatores trazem o segmento na carona", afirma o diretor administrativo da Mineração Mônego, uma das maiores do país no ramo, Florêncio Mônego Júnior. A empresa fica em Caçapava do Sul, que concentra sete das dez indústrias de calcário do Rio Grande do Sul, e espera neste ano chegar bem perto do recorde de vendas de 580 mil toneladas registrado em 2003. Nos primeiros cinco meses deste ano, o volume atingiu 150 mil toneladas, 25% a mais do que no mesmo intervalo de 2007.
O grande apelo do corretivo está no fato de que ele aumenta a absorção do fósforo e neutraliza o excesso de alumínio no solo, que prejudica o desenvolvimento das raízes e o aproveitamento dos nutrientes, explica o agrônomo Luiz Antônio Barcelos, da Emater-RS. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores Calcário Agrícola (Abracal), Oscar Raabe, em uma lavoura com o ph médio verificado no Rio Grande do Sul, de 5,3 (abaixo de 7,0 o fator já indica acidez), 30% do fertilizante utilizado deixa de ser aproveitado.
sigue......

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