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martes, 5 de julio de 2011

Colômbia busca tecnologia de MS para formação de pastagens


Por Laís Camargo
26/06/2011 14h00
foto
Foto: Ulisses Lucas Camargo
Cultivar Piatã é a principal semente exportada para a Colômbia este ano




















Conhecida pela produção de café, é difícil imaginar que a Colômbia

possa voltar os olhos para o Brasil no que se trata de buscar

tecnologias agropecuárias.

Mas busca, inclusive importa significantemente sementes de pastagens.

No último congresso internacional da carne, que aconteceu em

Campo Grande, o representante de uma associação de produtores

desabafou que a Colômbia tem dificuldades em exportar carne,

por conta de uma certa resistência de outros países. Mesmo assim,

o país tenta recuperar uma área de 5 milhões de hectares degradados.

“Estamos exportando para eles desde o ano passado, são quase 30

toneladas, que equivalem a uma área de 6 mil hectares e movimentam

U$ 300 mil anualmente”, calcula Fábio Di Benedetto, gerente comercial

de uma empresa de sementes.

Esses números correspondem a apenas uma empresa de Mato Grosso

do Sul, mas segundo o ranking nacional da Secretaria de Comércio

Exterior, as sementes forrageiras ficam em 26º lugar nas exportações

do Estado, o primeiro lugar é da soja. Houve uma queda em relação

ao ano passado, de 701 toneladas para 373, mas o cenário é otimista.

Afinal, a exportação de uma empresa para a Colômbia representa 10%

deste número, ou seja, considerando que há outros países, como África,

que também importam do Mato Grosso do Sul, e outras empresas que

vendem sementes forrageiras, o mercado é bastante promissor. “Eles

passaram por momentos difíceis por lá, por conta das Farc,

os fazendeiros ficaram 20 anos sem contato com as áreas e agora

há mais controle e eles estão voltando a investir”, argumenta Fábio.

Por conta da fácil adaptação em vários tipos de solo, a principal

semente exportada é da chamada Brachiaria brizantha cultivar

BRS Piatã, desenvolvida pela Embrapa.

O envio das sementes é feito

por navios, após a liberação do Ministério da Agricultura, que analisa a

qualidade da semente e autentica a isenção de fungos, bactérias

e nematóides.

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