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martes, 19 de julio de 2011

Análise química de alimentos utilizados na dieta de bovinos

VOCÊ SABIA?
1. Alguns subprodutos agroindustriais
podem conter ingredientes especiais ou
complementares aos já existentes na dieta,
que proporcionam um “ajuste fino” da dieta,
possibilitando melhor desempenho dos
animais. Como exemplo, podemos citar o
resíduo de cervejaria, rico em proteína não
degradável no rúmen (by-pass).
2. Praticamente 1/4 do nitrogênio das
forragens tropicais está sob a forma de NNP
(nitrogênio não protéico). Teores acima de
25% da fração A indica excesso de fertiliza-
ção nitrogenada, ou desequilíbrio entre os
nutrientes do solo, principalmente enxofre,
fósforo, potássio e magnésio.
3. Em alimentos processados (farelos) e
aqueles que passaram por processos de
secagem, elevados teores de nitrogênio
ligados à fibra em detergente ácido (FDA)
fornecem evidências de que o alimento
sofreu aquecimento excessivo, podendo
refletir na redução dos valores de
digestibilidade da proteína.
4. Em pastagens, o alto teor da fração C
(acima de 8% do total de proteína) indica
idade fisiológica avançada.

martes, 5 de julio de 2011

Colômbia busca tecnologia de MS para formação de pastagens


Por Laís Camargo
26/06/2011 14h00
foto
Foto: Ulisses Lucas Camargo
Cultivar Piatã é a principal semente exportada para a Colômbia este ano




















Conhecida pela produção de café, é difícil imaginar que a Colômbia

possa voltar os olhos para o Brasil no que se trata de buscar

tecnologias agropecuárias.

Mas busca, inclusive importa significantemente sementes de pastagens.

No último congresso internacional da carne, que aconteceu em

Campo Grande, o representante de uma associação de produtores

desabafou que a Colômbia tem dificuldades em exportar carne,

por conta de uma certa resistência de outros países. Mesmo assim,

o país tenta recuperar uma área de 5 milhões de hectares degradados.

“Estamos exportando para eles desde o ano passado, são quase 30

toneladas, que equivalem a uma área de 6 mil hectares e movimentam

U$ 300 mil anualmente”, calcula Fábio Di Benedetto, gerente comercial

de uma empresa de sementes.

Esses números correspondem a apenas uma empresa de Mato Grosso

do Sul, mas segundo o ranking nacional da Secretaria de Comércio

Exterior, as sementes forrageiras ficam em 26º lugar nas exportações

do Estado, o primeiro lugar é da soja. Houve uma queda em relação

ao ano passado, de 701 toneladas para 373, mas o cenário é otimista.

Afinal, a exportação de uma empresa para a Colômbia representa 10%

deste número, ou seja, considerando que há outros países, como África,

que também importam do Mato Grosso do Sul, e outras empresas que

vendem sementes forrageiras, o mercado é bastante promissor. “Eles

passaram por momentos difíceis por lá, por conta das Farc,

os fazendeiros ficaram 20 anos sem contato com as áreas e agora

há mais controle e eles estão voltando a investir”, argumenta Fábio.

Por conta da fácil adaptação em vários tipos de solo, a principal

semente exportada é da chamada Brachiaria brizantha cultivar

BRS Piatã, desenvolvida pela Embrapa.

O envio das sementes é feito

por navios, após a liberação do Ministério da Agricultura, que analisa a

qualidade da semente e autentica a isenção de fungos, bactérias

e nematóides.